segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Caminhando para o Mercado Sustentável

Construção Verde

Não basta usar as últimas tecnologias para buscar as várias certificações para construções sustentáveis, é preciso levar em conta a complexidade crescente dos novos sistemas que envolvem o público consumidor, os fornecedores e a gestão de resíduos. Este o foi o tom do debate sobre Construções Sustentáveis durante o 1º Congresso da Associação Brasileira de profissionais de Sustentabilidade.

Para Sasquia Hizuro Obata, coordenadora da pós-graduação de construções sustentáveis da FAAP-SP, é a necessidade de encarar todo o processo como sistemas complexos que necessitam de constante monitoramento. Ele explica que isso requer não só treinar os funcionários, mas também envolver os moradores na manutenção dos ganhos de eficiência por meio de monitoramento constante.


Já Vivian Blaso, consultora da área e também professora da FAAP, a comunicação das empresas precisa antecipara as demandas e questionamento dos consumidores, que hoje têm meios de cobrar das empresas diretamente por meio das redes sociais.
Francisco Biazini, da empresa Rede Resíduos, a gestão dos resíduos se dá por meio de dois caminhos. O primeiro é perceber o valor dos resíduos e o segundo é a criação de rede que gere valor nesta cadeia.



Biazini alertou que as empresas vão ter que cada vez mais se adaptar a legislações cada vez mais restritivas nesta área e portanto a busca por uma lógica econômica é essencial.

“Uma construtora em São Paulo gasta cerca de R$3 milhões por ano com obras média, destes entre 20% a 30% são materiais recicláveis que são enterrados”, exemplificou.

Sasquia concluiu que no final é precisa criar um mercado sustentável pelo qual tudo acaba tendo valor, inclusive a mão de obra especializada.




“Estamos vivendo hoje um mercado de sustentabilidade, a ideia é que isto se unifique e se normatize e vire uma mercado sustentável”, explicou. “Hoje se compra uma certificação, la fora, a tendência é que a certificação seja um pré-requisito da obra”.


Fonte: revistasustentabilidade.com.br

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